sábado, 4 de dezembro de 2010

Completude infinita, absurdos cíclicos.


E então é assim que as coisas funcionam... acontece algo e eu tenho que escrever, como um mecanismo incessante, é a única forma de fazer parar esse borbulho intenso de sentimentos que cresce dentro de mim, tendo como objetivo sufocar-me de tal maneira a ponto de desmaiar de dor se não completar o ciclo necessário. Meu estopim acontece junto com algo inusitado, não necessariamente ruim, às vezes algo bom também desencadeia não o processo de borbulhamento, mas o farfalhar de asas de borboleta que moram dentro do meu estômago. Ah! As malditas ou benditas borboletas, ainda não consegui me decidir se gosto ou desgosto delas. De certa forma me fazem falta em certos momentos. Meu ciclo termina junto no momento que as teclas encontram a ponta dos dedos ou que a ponta da caneta encontra o papel. Dói até que o ciclo esteja completo, mas depois disso, o sentimento de dever cumprido e a leveza de alma são completos.

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