terça-feira, 23 de novembro de 2010


Ok, é oficial: não reajo sob pressão, desabo em poucos segundos, desabo em lágrimas salgadas que escorrem pelo meu rosto deixando rastros de rímel como em um fim de uma festa desastrosa. Lamentável estado deplorável. O que eu simplesmente não entendo é como é que as pessoas podem ser tão mesquinhas, egocêntricas e não pensarem em quanto dói a dor de uma pessoa como eu. O que custa passar cinco minutos a mais com pessoas que você (deveria) ama(r)? O que custa escutar com atenção o que alguém lhe diz? É claro que é mais fácil delegar suas responsabilidades a terceiros quando o seu interesse é o único que te importa, mas pense bem. Pense nos outros. É claro que é mais fácil brigar do que tentar compreender, mas tente. Seu coração se encherá de amor e paz, os gritos não mais existirão, o stress se minimizará e a dor, por fim, passará.
A dor de um, que compreendida diminui até desaparecer. As lágrimas se transformam em sorrisos que aos poucos extinguem o caroço preso na garganta lutando por visibilidade. A raiva vai se transformando em paciência, em ansiedade e, por fim, em luta pela continuidade. Minha realidade não é aquela com que eu sonho, mas posso imaginá-la e transformá-la em palavras para que o MEU caroço se desfaça, não só em gritos, não só em soluços, não só em choros, mas em agressões visíveis. Palavras-socos, palavras-chutes, segure essa voadora aí!

fly little bird, fly to the places that you want to go, fly away until I can't see you, fly away to so far away. I don't want to see you anymore. Goodbye little world.

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