Minha Bela, tão querida, tão frágil, rosa vermelha tão bonita em cúpula de vidro, foi-se tornando triste, a rosa começou a murchar. Seus contos agora falavam de castelos de cartas, aqueles que com uma respiração mais forte, desavisada, podem ser derrubados. Meu coração bate descompassado ao ler seus contos sem final feliz, seus contos que trazem tanta amargura, dor que vem de dentro. Queria eu ter o poder de tirar os espinhos da rosa, de fazê-la voltar à vida como tantas outras vezes lhe foi possível. Mas parece que minha Bela não está muito à vontade com toda essa história de ressurreição.
Minha Bela tem todo o amor do mundo por todo o mundo. Minha Bela é tão linda, tão pura, tão, tão Bela. Seus cabelos cor de fogo que outrora me faziam lembrar de sua personalidade forte, hoje me parecem tão apagados, como se um balde de água fria os tivesse esfriado.
Fica aqui um pedido, um apelo àqueles que podem salvar minha Bela: amem uns aos outros, sejam como Bela e retribuam esse amor que sentem por ti.
Apaga-se a luz, mas acende-se uma vela. Uma vela para minha Bela. Eu te amo.
Especialmente para minha Tham.