sexta-feira, 27 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vangarda ou Vintage?


Sou uma pessoa com gostos muito clássicos, porém muitas vezes vanguardistas demais para minha época, apesar de um pouco obsoletos. Gosto de ser assim uma vanguarda obsoleta, um paradoxo personificado, uma pessoa de sentimentos complexos, muitas vezes bipolares que se encaixam. Assim como batata frita combina com catchup, assim como Elton John combina com fotos de ballet.
Ouço a voz aguda, mas suave soprando meus ouvidos enquanto meus olhos se enchem de prazer ao ver imagens tão belas de um lugar tão sujo. Ah! Quanto romantismo há em um dia nublado!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Honey Pie


Hey, little baby, I'm feeling so good today, I hope you know why. Ok, I will explain: I have you in my life, and that's why today is so special! On saturday and on sunday I slept in your arms, and I can say that your arms are the best arms to sleep, to hold, to kiss... in the hole world! You know that you're the best boyfriend of the world, don't you? I want to excuse me because I have been been so tired and I don't have so many time to you, I'm really sorry, baby! I'm feeling bad because of this... But, whatever, I know that, being the best boyfriend of the world, you understand me, whatever the situation... I want you to know that I love you soooo much, honey! xoxo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tham,


Andei pensando no texto "Âncora" que tu publicou no teu blog. Talvez todos nós tenhamos um pouco (ou talvez alguns um pouco mais) de âncoras. Somos, eu e tu, pessoas criadas e educadas para fazer o bem e não o mal para as pessoas. Tenho notado que várias vezes eu me privo das minhas vontades e até mesmo das minhas verdades em favor de outras pessoas, por não querer magoá-las, mas será que realmente vale a pena receber um sorriso de alguém ao teu lado privando o teu próprio bem estar? Privando a tua felicidade? Mas, ainda me pergunto, será que seria certo viver em meio a egoísmos? Pensar só na sua própria felicidade seria o certo? Já ouvi várias vezes que o ser humano é um ser muito egoísta e que sempre visa o seu próprio bem e eu poderia levar essa discussão mais além a ponto de afirmar que mesmo o sorriso do outro que tu mesma fez provocar te faria sentir-se mais amada, talvez trazendo um novo sentimento de felicidade indiretamente, mas enfim... posso te dizer que não é a mesma coisa. Eu utilizo minhas palavras a favor dos outros e os privo de verdades que mais cedo ou mais tarde virão à tona (eu apenas procrastino o jogar, o estourar da bomba). Me sinto um lixo por esconder essas verdades e, por outro lado me sentiria pior ainda sendo "feliz" falando a verdade, me favorecendo numa situação machucando o outro. O mundo seria muito melhor se a gente não precisasse mentir. Outro dia assisti a um filme "O primeiro mentiroso", era uma cidade em que todos falavam a verdade e ninguém se magoava por ouvi-la. Estamos acostumados a viver felizes no nosso mundinho cor-de-rosa da mentira e nos chocar com a verdade. Não deveria ser o contrário? Por que a verdade machuca tanto?
Sinto que vou explodir a cada verdade que escondo. Um dia eu explodo de verdade (ou de verdades) e atinjo cada pessoa à minha volta com pequenas verdades que me privo de dizer. Meu filtro está saturando. Fico pensando se a sinceridade não deveria ser uma virtude. Será que já foi algum dia ou isso também era hipocrisia? Imagino um dia em que eu resolver me abrir, ser um ser sincero (o que ética e moralmente aprendemos a ser), como seria o mundo à minha volta? Ainda existiria alguém para me apoiar? Ainda há alguém que prefere uma verdade dura a uma leve mentirinha? Há alguém que não se importa em ouvir verdades? Acho que nem mesmo eu, às vezes, suporto ouvi-las.
Tham, supersaturei meu estoque de bondade, de hipocrisia e de mentiras.

P.s.: Beijos desesperados de quem não aguenta mais respirar o ar da hipocrisia.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe


MÃE: uma palavra tão pequena, mas com um significado tão grande. Pra mim, motivo de emoção, de lembranças boas e ruins com aquela por quem apesar dos pesares cultivo o maior amor do mundo. Já fui parte dela, mas hoje ela é parte de mim. Carrego comigo um pouco dela, pouco, mas muito mais do que ela imagina. Sentimentos que compartilhamos em segredo, transparecendo através de olhares sinceros. Os "eu te amo" que são ditos em silêncio, os abraços que dizem mais do que qualquer palavra pode dizer. As brigas que cada vez mais nutrem esse enorme sentimento que tanto cresce que às vezes extrapola pelos olhos em forma de gotas cristalinas de lágrima. Lágrimas tão sinceras que expressam tudo o que eu não consigo dizer com essas palavras. Escrever sobre ela é motivo para emocionar-se, quem a conhece sabe porquê. Tantos momentos ruins passamos juntas, mas por outro lado muitas alegrias já compartilhamos e tudo isso passa como um filme em minha mente. O mais incrível dessa nossa ligação é como ela me lê sem que eu precise abrir a boca. Dizem que mãe é mãe e sempre sabe das coisas, realmente. Nos momentos em que mais precisei, do jeito dela ela estava ali pra me apoiar, pra me ouvir reclamar, pra me aconselhar, sem que eu precisasse falar nada. Ela estava e está lá sempre pra enxugar minhas lágrimas e resolver os problemas que muitas vezes nem são problemas (e ela me faz ver isso). Minha mãe como boa mãe também é vidente e previu várias coisas na minha vida e eu ainda insisto em não ouvi-la às vezes. Linda é pouco para descrevê-la, acho que a melhor palavra e com o maior significado pra nós duas é "quentinha".

Mãe, eu te amo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Intimidades, brincadeiras só a gente entende...


Ontem ao ver tuas bochechas coradas me apaixonei ainda mais por ti, amor. Ao conhecer tua vergonha, ao saber dos teus segredos, ao te contar os meus. Meu coração batia cada vez mais forte ao ouvir aquelas palavras que pouco a pouco me instigavam a saber mais e mais. Ver tua empolgação em contar tantas histórias e sentir nossa conexão ao adivinhar teus pensamentos, ao falar junto contigo, ao ver que nosso mundo é à parte é simplesmente indescritível. É um pouco de egoísmo da minha parte querer te ter pra mim, querer saber tudo de ti, querer me sentir especial pra ti, mas isso só acontece porque te amo e talvez seja um pouco clichê e até mesmo chato repetir tudo o que te disse antes, mas sinto a necessidade: tu és meu amor, meu príncipe encantado, meu melhor amigo, o amor da minha vida, meu querido, meu carinhoso, meu neném, minha completude! A possessividade toma conta de minhas palavras, mas sabe? Te amo tanto e sou tão egoísta que te quero só pra mim (talvez um pouco ciumenta também).
Mudando de assunto, andei pensando (que grande novidade, hum?) e vi que grandes casais superam grandes (e também pequenos transformados em grandes) problemas, que grandes casais facilmente riem após um grande período do choro, grandes casais fazem da rotina uma coisa nova, inventam a rotina! Grandes casais não sabem o que é brigar, só o que é conversar. Discutir é algo que termina com grandes risadas, beijos e outras coisinhas mais. Para grandes casais viver é uma eterna comédia, com seus altos e baixos, mas que termina sempre lá em cima, em cima das nuvens.
Pequenos casais acham que tudo de ruim é normal, que rotina é algo que acontece pra todo mundo, são pessoas de mente pequena que acham que generalizar é a solução dos seus problemas, são pessoas que não olham pra dentro de si mesmas pra ver que o que errado fora pode ter a ver com o que está errado dentro. São pessoas infelizes que acabam, sem querer, por desejar a infelicidade do outro, por querer que o outro compartilhe o seu sentimento, para que, dividindo-o, ele se torne menor. Mas, amor, pequenos casais não sabem que a dor deve ser dividida entre o casal, que no grande casal um entende, compreende e ajuda ao outro e vice-versa.
Sabe o que eu andei pensando também? Que eu aprendi a amar. Que o mundo é lindo quando se ama e que ver o mundo amando é muito melhor do que sendo egoísta sozinha (lembra do que eu disse sobre o egoísmo de te amar?).
O amor pode ser egoísta, mas é tão bom ser egoísta contigo, amor...

"Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo: há muito tempo não cresci o que eu cresci contigo..." Darvin

Sol de outono


Hoje sonhei acordada. Sonhei que andava por um campo de flores coloridas, queria tanto que fosse um campo de morangos, mas esse deixei para trás. O sol batia de leve em meu rosto, fazendo cócegas gostosas, sentia seu beijo tocar minhas bochechas. Um vento frio soprava e o sol, mesmo se esforçando para me aquecer não era suficiente. O frio dominava meu corpo até que vi tuas mãos estendidas. Parei um pouco para me perguntar se deveria segurá-las, mas em seguida, com o frio que fazia, as agarrei forte e me aconcheguei em teu peito quente. Era tão bom sentir teus braços em minha volta, meu sol. Meu mundo era outro. Parecia que o sol havia descido e vencido o frio, essa guerra o frio já não mais ganharia. E depois de acordar acordada do meu sonho sem ter dormido percebi que meu sonho não foi uma mera coincidência.