segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Contos da menina do cabelo cor de fogo

Outra hora, faz algum tempo, conheci uma menina, ela tinha os cabelos cor de fogo. Aquela menina vivia com a cabeça nas nuvens e os dedos no teclado, digitando histórias que me prendiam por muito tempo. Eu entrava dentro das histórias e eu ERA a personagem, eu era o ser principal de um conto que a menina escrevia. Por algumas horas ela lidava com a minha vida e eu me sentia bem por saber que um dia ela iria terminar com um final feliz (afinal é isso que nós esperamos de um conto, não é?). Pois bem, a menina andava um pouco triste até que certo rapaz, daqueles que nós só encontramos em filmes de comédia romântica, apareceu em sua vida e trouxe um sorriso para o seu rosto por algum tempo. Porém, nossa história aqui não acaba com final feliz: o príncipe se transformou em fera e nossa Bela não suporta, ainda, tanta dor de vê-lo desse jeito.
Minha Bela, tão querida, tão frágil, rosa vermelha tão bonita em cúpula de vidro, foi-se tornando triste, a rosa começou a murchar. Seus contos agora falavam de castelos de cartas, aqueles que com uma respiração mais forte, desavisada, podem ser derrubados. Meu coração bate descompassado ao ler seus contos sem final feliz, seus contos que trazem tanta amargura, dor que vem de dentro. Queria eu ter o poder de tirar os espinhos da rosa, de fazê-la voltar à vida como tantas outras vezes lhe foi possível. Mas parece que minha Bela não está muito à vontade com toda essa história de ressurreição.
Minha Bela tem todo o amor do mundo por todo o mundo. Minha Bela é tão linda, tão pura, tão, tão Bela. Seus cabelos cor de fogo que outrora me faziam lembrar de sua personalidade forte, hoje me parecem tão apagados, como se um balde de água fria os tivesse esfriado.

Fica aqui um pedido, um apelo àqueles que podem salvar minha Bela: amem uns aos outros, sejam como Bela e retribuam esse amor que sentem por ti.

Apaga-se a luz, mas acende-se uma vela. Uma vela para minha Bela. Eu te amo.




Especialmente para minha Tham.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

doce como mel

E foi assim, como pedra jogada n'água, como folhas lançadas ao vento.
Te encontrei, voei pra longe, mergulhei em um mar de novas sensações.

sábado, 22 de outubro de 2011

I just wanna go home

Acho que entendi o que é amar, é sentir-se em casa a qualquer momento em que tu esteja ao meu lado. Não me importa se for na beira da praia, no carro, no supermercado ou em qualquer lugar que seja, estar contigo é o que importa. 

Meu coração resolveu que teria vida própria hoje, resolveu que não entraria em compasso de dança alguma se estivesse longe de ti, queria estar ao teu lado, segurando tua mão esquerda enquanto a direita trabalhasse em cima da prova, mandei meus melhores pensamentos para ti o dia inteiro mentalmente, mas eu só me senti em casa quando vi tua careta para mim. Foi um alívio te encontrar e ver que estavas bem.

Descobri que querer ir pra casa não é querer chegar literalmente em casa, descansar, abrir a geladeira, mesmo sabendo que não há nada de interessante lá dentro, tomar um banho e dormir, NÃO! Querer ir pra casa é querer te encontrar a qualquer momento. É me fazer presente em tua vida, mesmo que inapropriadamente.

Me vi aflita como nunca estive em um dia de prova e não era por mim, era por ti, amor. 

"I'm just too far from where you are, I wanna come home"

sábado, 1 de outubro de 2011

Feliz Ano Novo!

Dia 28 de setembro foi o ano novo para os judeus e hoje é o ano novo pra nós! Foram oito meses de altos e baixos que agora terminaram com um final terrível, mas um ótimo (re)começo! E que venham mais oito e mais oito e mais oito e mais oito e mais oito e mais oito e mais oito e mais oito...

domingo, 25 de setembro de 2011

Carta a um novo desconhecido...

Não te reconheço mais. Onde estão a vitalidade, o desejo e a alegria que eu via em teus olhos? Onde está teu bom humor e teu amor incondicional? Não os vejo mais. Teu olhar se tornou vago e distante, assim como tuas atitudes. Te tornaste alguém um pouco egoísta e talvez tenhamos trocado os papéis. Sinto falta de tuas mãos tocando meu corpo como se precisasse daquilo pra viver. Sinto falta de teus beijos profundos e intermináveis que me deixavam sem ar. Sinto falta da tua paciência e do teu desejo de viver. Sinto falta do teu tempo que não existe mais. Sinto falta de nós dois, sem preocupações a mais. Sinto falta de tuas surpresas no final do dia e do teu abraço que parecia querer me proteger do resto do mundo. Tenho saudades de nossas tardes sem fazer nada de importante, apenas curtindo a presença um do outro e do teu olhar que me encarava em silêncio quando a minha timidez me impedia de falar alguma coisa. Sinto falta de passar horas e horas contigo no telefone sem nos preocuparmos se a conta ficaria muito cara. Sinto falta da tua boa vontade, de querer me agradar a qualquer custo e não o contrário. Sinto tanto a TUA falta... Sinto falta do que tu eras e do que eu sei que tu voltarás a ser. Sinto saudades de quando tu te preocupava em me fazer bem e não me trocava por nada nem ninguém. É algo que dói muito e choro só de lembrar teu novo semblante. Às vezes prefiro chorar sozinha e esperar que tudo volte ao normal, mas outras não consigo segurar e as lágrimas chegam ao teu conhecimento, eu minto esperando que tu pare de me perguntar, mas é impossível. Tu é aquele pra quem eu conto tudo o que se passa dentro dessa cabeça e principalmente desse coração e por mais inútil que pareça tudo isso, é algo que preciso te contar. Eu choro por ti.


P.S.: eu sei que tudo isso vai passar, eu sei que é só uma fase e que tu precisa te afastar um pouco, mas eu sinto tua falta e sinto que é necessário que tu saibas disso. I need you, oh this time...

Just a little patience...

A voz de Elton John soava baixinho em seus ouvidos, mas, paradoxalmente, trazia consequências intermináveis. Ao mesmo tempo que acalmava suas lágrimas e lhe dava esperanças de que tudo iria melhorar, a fazia pensar em tudo o que estava acontecendo. Poderia estar sendo egoísta ou talvez apenas justa. O que seria melhor? Lutar por algo melhor? E se não houvesse no mundo algo melhor do que isso? E se isso fosse o melhor possível? Mas e se esse não fosse o seu destino? Será que pensar em algo é desejar? Será que duvidar é sinal de incerteza? As dúvidas pairavam em sua cabeça, mas a certeza continuava no coração. Não viveria sem ele, mesmo se ele fosse o pior melhor que existisse. O seu coração bateu mais forte para que se confirmasse a teoria. 

"Was a time when I wasn't sure but you set my mind at easy, there's no doubt you're in my heart now..."

sábado, 6 de agosto de 2011

Bye bye tiny dancer...

Quem sabe o palhacinho de porcelana, tão sem graça não tenha sido confundido com a bailarina de cerâmica? A bailarina, tão delicada, caiu no chão, mas não se quebrou. Porém, dentro dela, o palhacinho tão rude, tão simples, quebrou-se em milhões de pedacinhos e, embora a bailarina tentasse se recompor, o palhacinho lá dentro a impedia. Era impossível colar de volta todos aqueles pedaços no mesmo lugar em que se encontravam antes. A bailarina nunca mais foi a mesma. Seu olhar nunca mais brilhou tanto, nem seu sorriso foi o mais bonito. A bailarina parou de dançar, suas sapatilhas não tinham mais serventia. Era triste olhar para elas enquanto calçava seu salto alto, tão sóbrio. Um contraste imenso de cores, preto do sapato, tão fechado, tão pesado enquanto o rosa da sapatilha era tão lindo, tão suave e delicado... Mas essa foi a escolha do vento, que soprou forte e derrubou a bailarina no chão. Os bibelôs ao seu lado acreditavam que ela conseguira se levantar depois da queda e continuara a ser a mesma de antes, porque achavam que ela era feita de uma cerâmica especial, inquebrável. Mas ela sabia que não. Ela sabia que tudo havia mudado e nada ia voltar ao normal.

Sorria, meu bem! Sorria!

- É ISSO! - disse ela pra si mesma, como se conversasse com seu eu interior. - Talvez seja isso mesmo o que me falta. Um sorriso no rosto! Tenho medo de sorrir. Meus dentes me parecem tão mais bonitos aqui dentro, presos sob esses lábios vermelhos... Mas talvez, somente talvez, eles ficassem melhores se se mostrassem para todos. Se todos os pudessem ver, talvez se sentiriam como tendo um sentido para existir.

E eram realmente lindos seus dentes. Porém, de que adiantava escondê-los? Tudo que é bonito é pra ser mostrado? Diria que em alguns casos sim. Aquela menina tão sem graça, tão sem sal se transformaria de patinho feio a cisne branco nadando no lago mais límpido e claro em dia de sol se sorrisse, mas ela tinha medo de sorrir. Tinha medo de que ninguém achasse bonito seu sorriso, de que ninguém gostasse de sua nova maneira de viver, até porque ela não sabia sorrir.

Um dia a pequena menininha resolveu acreditar em si mesma e abrir a boca, mas foi mal sucedida. Todos começaram a rir de sua tentativa frustrada e, assim a menina parou de tentar. Acreditava que não havia um motivo para melhorar sua aparência, se todos a aceitavam assim, por que mudar? Mas, aos poucos, ela começou a ficar um tanto quanto introspectiva. Já não se enturmava mais com os antigos amigos, não falava mais com seus familiares, sua vida passou a ser vivida em pensamento, pensamentos que ela só dividia consigo mesma e, nem ao menos se tentasse, conseguia abrir a boca.

De calada, a menina ficou muda. Suas emoções tomaram conta de sua face e ela passou a falar com os olhos. Seus olhos diziam coisas que ninguém conseguia ler, coisas tristes, coisas que foram reprimidas e que talvez nunca viessem à tona. A menininha ficou sozinha no mundo e seu sorriso passou a existir somente em seus sonhos.

Havia uma voz dentro dela que dizia que ela deveria pelo menos insinuar seu sorriso, seguir seu verdadeiro sonho: sorrir. Mas ela já era uma adulta e sabia que se sorrisse novamente, todos a iriam ridicularizar e resolveu viver sozinha para sempre.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Tsunami

Pingos de água caem constantemente em um copo. De pouco em pouco o copo vai se enchendo. Um dia o copo transborda. O meu copo não transborda, o meu copo dá origem a um tsunami.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sou brega ou Descobri que te amo demais

Passei boa parte da noite pensando em nosso amor. Pensei em várias situações e descobri que vou contra meus próprios princípios por não querer abrir mão de ti nem mesmo se ocorrer algo inaceitável até mesmo pra ti (pelo que tu me falas).
Sempre pensei que aceitar uma traição era impossível, que nem mesmo amando muito eu conseguiria algo desse tipo, mas acontece que me enganei. Pensando nessa situação percebi que não viveria sem ti, mesmo que tu não precisasse de mim tanto quanto eu. Talvez eu seja um pouco egoísta pensando assim, pois talvez estivesse tirando o teu direito de ser feliz (sem mim), mas acontece que eu te amo demais.
Acontece que nem mesmo tu olhando nos meus olhos e dizendo que não me ama mais e falando muitas coisas ruins de mim eu deixaria de te amar. Descobri, volto a dizer, que te amo demais.
Talvez eu já tenha descoberto isso antes, mas só agora percebi o quão grande é esse amor.
É claro que, apesar de tudo aqui escrito, não estou incentivando nada nem de tua parte nem da minha, é apenas uma hipótese de possível deslise (somos humanos). Talvez agora passe a acreditar ainda mais (mais mais + bastante) no amor verdadeiro (apesar de tantas provas do contrário, não de nossa parte).

Eu te amo.

domingo, 10 de julho de 2011

Don't dream, it's over


Talvez eu não esteja pronta pra encarar a realidade. Meu pobre coração despedaçado cada vez mais se divide com tantos acontecimentos. Ele é tão frágil que não suporta tamanhas emoções, transbordando por todos os lados esses sentimentos. E é isso que eu sinto de verdade.

Tenho muitos medos e talvez o maior deles seja viver cara a cara com o mundo real.

Sim, meu castelinho caiu e os tijolinhos são muito frágeis para voltarem ao normal.

That's the truth. I'm not ready. It's just too soon, but I'm feeling full of it.

You can go away or you can just stay.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Meu mundo caiu


E foi assim, tão simples e fácil quanto achei que seria. Uma frase e lá estava eu me desmanchando em lágrimas, por que é tão difícil aceitar algo que eu queria? Por que é tão difícil conviver com a certeza de algo que já era quase certo em minha mente? Palavras são diferentes de ações e por mais que eu quisesse uma coisa, talvez nunca houvesse alguém para dar um basta e dizer: cumpra-se. Um anjinho disse amém e aqui estou eu, sem eira nem beira em meio a lágrimas de saudade. Saudade daquilo que um dia foi uma família e agora nem sei mais que nome dar.

Rest In Peace

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Enciclopédia da felicidade


Ela olhou para ele, não se sentia muito bem. Ele a abraçou, ouviu suas palavras, secou suas lágrimas, sorriu seu melhor sorriso e disse: agora tudo vai passar, eu cheguei, não há mais depressão, o mundo é outro, a vida vai mudar a partir de agora.
E foi aí que ela percebeu o quanto já havia mudado, o quanto o sorriso dele estava mais sincero, o quanto ele gostava de brincar com ela só pra ouvir sua risada escandalosa -a risada que ela mais odiava, mas que ele fazia de tudo para provocar. Ela percebeu que ele fazia qualquer coisa para vê-la feliz.
Ela percebeu que o colo dele era o melhor colo do mundo e que os ombros dele eram os melhores amigos de suas lágrimas. Percebeu também que o verdadeiro amor poderia estar presente na sua vida quando menos esperasse.
Ela percebeu que até mesmo os pequenos desentendimentos com ele eram melhores. Ela queria batata frita. Ele queria hamburger. Ela queria ser protegida preventivamente. Ele preferia agir quando houvesse certeza. E no fim tudo se resolvia. Porque não havia motivos para se fazer uma tempestade em um copo d'água. Ambos eram orgulhosos, mas ambos detestavam viver sem o outro.
Ela aprendeu a dar o braço a torcer e aprendeu que um olhar carente conquista tudo. Ele aprendeu a lidar com o ser mais imprevisível e mais bipolar de todas as galáxias. Eles aprenderam a amar.
Há ainda uma coisa que eles resolveram não aprender: viver longe um do outro.

Vontades que vem do tudo


Tenho vontades que decorrem de outras vontades: vontade de viver que decorre da vontade de estar contigo, vontade de estar contigo que decorre da vontade de te ver.
Tenho vontades que decorrem de acontecimentos: vontade de gritar aos quatro ventos que te amo depois de dias tão especiais, vontade de beijar teus lábios ao ver teu sorriso.
Tenho vontades que decorrem de outros sentimentos: vontade de morrer em teus braços, vontade de morder tuas bochechas.
Tenho vontades que surgem do tudo: vontade de te ter para sempre ao meu lado, vontade de não desgrudar mais de ti.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mendigando vontade de viver


Tenho andado apressada, correndo pela rua, com medo que as pessoas me parem e vejam meu rosto. Tenho medo de mostrar o que sou. Tenho medo de decepcionar os outros. Tenho medos inexistentes, medos de assuntos que eu não quero pensar. Minha auto-estima anda muito baixa. Me olho no espelho e não tenho vontade de me ver, nem ao menos de ver o que há por trás dessa casca que cobre o que sou. Apesar de tudo eu cansei. Cansei de tantos medos, cansei de me sentir assim: feia, suja, mal cuidada, desleixada.
Gosto tanto de agradar aos outros, mas antes de agradá-los eu não deveria me agradar? Eu não deveria me sentir bem comigo mesma? E por que tudo vai contra isso? Por que tantos empecilhos no meu caminho para a felicidade? E por que eu mesma gosto de esconder isso?
Quando eu ouço alguém comentar esses assuntos sinto vontade de chorar e só. E não há o que me faça mudar de ideia. Não há uma palavra de conforto que me faça sentir melhor. E o pior de tudo é que a cada momento que passa, mais problemas eu crio.
Ao não me sentir bem comigo mesma, não me sinto bem em relação à mais nada. Sinto vontade de morrer para o mundo, de me esconder do universo até que tudo isso passe. Meu refúgio é não sair mais de casa, mas eu também sei que tenho compromissos, tenho outras prioridades e devo cumpri-las.
O que mais dói é ver toda essa bola de neve rolando contra mim e parece que cada vez eu me afasto mais, aumentando a velocidade e a grandeza desse (quase) ser branco que me ameaça.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

AMOR!


Ouvir tua voz rouca e sussurante ao meu ouvido me chamando de amor é simplesmente a coisa mais perfeita desse mundo, ainda mais sabendo que foi involuntário.
Isso tudo é sinal de que estamos cada dia mais em sintonia, amor. Tu sabe que todos os dias temos a prova disso em cada momento em que nossos olhos dizem tudo um pro outro.
Cada vez mais a minha certeza cresce. A certeza de que o meu futuro é ao teu lado e que não há outra opção, amor, nem se eu quisesse.
Nossa história foi e é um presente divino, a história que devemos guardar e cultivar por muitos e muitos anos. Se tudo tivesse acontecido de outra maneira não seria tão perfeito, tu sabe disso.
Te amo muito.

sexta-feira, 3 de junho de 2011


Sinto que o frio vem de dentro e não tanto de fora, meu coração congelado aos poucos transfere sua (falta) de energia para as outras partes do corpo. Me sinto endurecendo aos poucos e nem ao menos tenho a coragem de me perguntar: Por quê?

Desabafo

Ok, admito que não estou bem, mas nem ao menos sei o porquê. Vontade de viver é algo que não tem feito parte do meu dia-a-dia. Minha auto-estima a cada dia diminui, mesmo que a tendência seja ao contrário. Me sinto mal por tudo isso, mas devo dizer que nem ao menos vontade de ficar bonita eu tenho. Nem ao menos vontade de sair de casa e fazer algo novo ou de ficar em casa e fazer outra coisa além de dormir e comer.
Talvez, não sei. Realmente, não sei mesmo e também não estou me importando muito comigo. Só me importo com o que isso pode atingir às pessoas a minha volta, não exatamente todas, mas àquelas com as quais eu me preocupo.
Talvez nem ao menos a faculdade me apetece mais, nem o que era pra ser um momento de descontração me diverte mais. Sinto vontade de morrer a cada minuto, me isolar do mundo e apenas apodrecer sozinha no meu canto.
A solidão tem me atraído como um ímã puxa um pequeno clipe de metal. Dói ter que dizer, machuca tudo isso e, o que é ainda pior, não quero ajuda de ninguém.
Talvez eu goste disso e talvez eu precise disso.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Neni

E então me vi nos teus braços chorando minhas lágrimas mais sinceras, revelando meus sentimentos mais profundos, aqueles que eu não queria que ninguém soubesse. Me vi com a cabeça no teu ombro, sentindo teu cheiro e tua proteção. Me vi com tanto medo de te perder, te perder por ser o que sou, mas não quero ser. Apesar de todas as tuas palavras, teus votos de confiança, me vi triste por não poder ser o que eu gostaria. É estranho e talvez incompreensível, mas senti dor. Dor ao saber que sou de uma forma e que muitas vezes não percebo e quando isso veio à tona, caiu como um balde de água sob a minha cabeça, gelou, doeu e fez sofrer. Senti vontade de te dizer tantas coisas, mas vi que o problema estava em mim, eu forcei toda a situação para me prejudicar, mas acabou extrapolando e acabou machucando outras pessoas.
Saber que tu está comigo me aqueceu, me protegeu de certa forma, mas de um jeito errado, eu não quero ser protegida por estar errada, amor. Talvez eu precise de repreensões, mas, por outro lado, essas repreensões doem também. Não entendo como tu pode me entender se nem eu mesma consigo.
Apesar de tudo, perto de ti me sinto como uma criança pequena abrigada no colo de seus pais, protegida. Gosto do jeito que tu me trata, como um bebê, me sinto muito bem contigo, amor.
Ao final de tudo, quero te agradecer por ser assim desse teu jeito tão paciente, por ser tão perfeito. Obrigada e desculpa por tudo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vangarda ou Vintage?


Sou uma pessoa com gostos muito clássicos, porém muitas vezes vanguardistas demais para minha época, apesar de um pouco obsoletos. Gosto de ser assim uma vanguarda obsoleta, um paradoxo personificado, uma pessoa de sentimentos complexos, muitas vezes bipolares que se encaixam. Assim como batata frita combina com catchup, assim como Elton John combina com fotos de ballet.
Ouço a voz aguda, mas suave soprando meus ouvidos enquanto meus olhos se enchem de prazer ao ver imagens tão belas de um lugar tão sujo. Ah! Quanto romantismo há em um dia nublado!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Honey Pie


Hey, little baby, I'm feeling so good today, I hope you know why. Ok, I will explain: I have you in my life, and that's why today is so special! On saturday and on sunday I slept in your arms, and I can say that your arms are the best arms to sleep, to hold, to kiss... in the hole world! You know that you're the best boyfriend of the world, don't you? I want to excuse me because I have been been so tired and I don't have so many time to you, I'm really sorry, baby! I'm feeling bad because of this... But, whatever, I know that, being the best boyfriend of the world, you understand me, whatever the situation... I want you to know that I love you soooo much, honey! xoxo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tham,


Andei pensando no texto "Âncora" que tu publicou no teu blog. Talvez todos nós tenhamos um pouco (ou talvez alguns um pouco mais) de âncoras. Somos, eu e tu, pessoas criadas e educadas para fazer o bem e não o mal para as pessoas. Tenho notado que várias vezes eu me privo das minhas vontades e até mesmo das minhas verdades em favor de outras pessoas, por não querer magoá-las, mas será que realmente vale a pena receber um sorriso de alguém ao teu lado privando o teu próprio bem estar? Privando a tua felicidade? Mas, ainda me pergunto, será que seria certo viver em meio a egoísmos? Pensar só na sua própria felicidade seria o certo? Já ouvi várias vezes que o ser humano é um ser muito egoísta e que sempre visa o seu próprio bem e eu poderia levar essa discussão mais além a ponto de afirmar que mesmo o sorriso do outro que tu mesma fez provocar te faria sentir-se mais amada, talvez trazendo um novo sentimento de felicidade indiretamente, mas enfim... posso te dizer que não é a mesma coisa. Eu utilizo minhas palavras a favor dos outros e os privo de verdades que mais cedo ou mais tarde virão à tona (eu apenas procrastino o jogar, o estourar da bomba). Me sinto um lixo por esconder essas verdades e, por outro lado me sentiria pior ainda sendo "feliz" falando a verdade, me favorecendo numa situação machucando o outro. O mundo seria muito melhor se a gente não precisasse mentir. Outro dia assisti a um filme "O primeiro mentiroso", era uma cidade em que todos falavam a verdade e ninguém se magoava por ouvi-la. Estamos acostumados a viver felizes no nosso mundinho cor-de-rosa da mentira e nos chocar com a verdade. Não deveria ser o contrário? Por que a verdade machuca tanto?
Sinto que vou explodir a cada verdade que escondo. Um dia eu explodo de verdade (ou de verdades) e atinjo cada pessoa à minha volta com pequenas verdades que me privo de dizer. Meu filtro está saturando. Fico pensando se a sinceridade não deveria ser uma virtude. Será que já foi algum dia ou isso também era hipocrisia? Imagino um dia em que eu resolver me abrir, ser um ser sincero (o que ética e moralmente aprendemos a ser), como seria o mundo à minha volta? Ainda existiria alguém para me apoiar? Ainda há alguém que prefere uma verdade dura a uma leve mentirinha? Há alguém que não se importa em ouvir verdades? Acho que nem mesmo eu, às vezes, suporto ouvi-las.
Tham, supersaturei meu estoque de bondade, de hipocrisia e de mentiras.

P.s.: Beijos desesperados de quem não aguenta mais respirar o ar da hipocrisia.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe


MÃE: uma palavra tão pequena, mas com um significado tão grande. Pra mim, motivo de emoção, de lembranças boas e ruins com aquela por quem apesar dos pesares cultivo o maior amor do mundo. Já fui parte dela, mas hoje ela é parte de mim. Carrego comigo um pouco dela, pouco, mas muito mais do que ela imagina. Sentimentos que compartilhamos em segredo, transparecendo através de olhares sinceros. Os "eu te amo" que são ditos em silêncio, os abraços que dizem mais do que qualquer palavra pode dizer. As brigas que cada vez mais nutrem esse enorme sentimento que tanto cresce que às vezes extrapola pelos olhos em forma de gotas cristalinas de lágrima. Lágrimas tão sinceras que expressam tudo o que eu não consigo dizer com essas palavras. Escrever sobre ela é motivo para emocionar-se, quem a conhece sabe porquê. Tantos momentos ruins passamos juntas, mas por outro lado muitas alegrias já compartilhamos e tudo isso passa como um filme em minha mente. O mais incrível dessa nossa ligação é como ela me lê sem que eu precise abrir a boca. Dizem que mãe é mãe e sempre sabe das coisas, realmente. Nos momentos em que mais precisei, do jeito dela ela estava ali pra me apoiar, pra me ouvir reclamar, pra me aconselhar, sem que eu precisasse falar nada. Ela estava e está lá sempre pra enxugar minhas lágrimas e resolver os problemas que muitas vezes nem são problemas (e ela me faz ver isso). Minha mãe como boa mãe também é vidente e previu várias coisas na minha vida e eu ainda insisto em não ouvi-la às vezes. Linda é pouco para descrevê-la, acho que a melhor palavra e com o maior significado pra nós duas é "quentinha".

Mãe, eu te amo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Intimidades, brincadeiras só a gente entende...


Ontem ao ver tuas bochechas coradas me apaixonei ainda mais por ti, amor. Ao conhecer tua vergonha, ao saber dos teus segredos, ao te contar os meus. Meu coração batia cada vez mais forte ao ouvir aquelas palavras que pouco a pouco me instigavam a saber mais e mais. Ver tua empolgação em contar tantas histórias e sentir nossa conexão ao adivinhar teus pensamentos, ao falar junto contigo, ao ver que nosso mundo é à parte é simplesmente indescritível. É um pouco de egoísmo da minha parte querer te ter pra mim, querer saber tudo de ti, querer me sentir especial pra ti, mas isso só acontece porque te amo e talvez seja um pouco clichê e até mesmo chato repetir tudo o que te disse antes, mas sinto a necessidade: tu és meu amor, meu príncipe encantado, meu melhor amigo, o amor da minha vida, meu querido, meu carinhoso, meu neném, minha completude! A possessividade toma conta de minhas palavras, mas sabe? Te amo tanto e sou tão egoísta que te quero só pra mim (talvez um pouco ciumenta também).
Mudando de assunto, andei pensando (que grande novidade, hum?) e vi que grandes casais superam grandes (e também pequenos transformados em grandes) problemas, que grandes casais facilmente riem após um grande período do choro, grandes casais fazem da rotina uma coisa nova, inventam a rotina! Grandes casais não sabem o que é brigar, só o que é conversar. Discutir é algo que termina com grandes risadas, beijos e outras coisinhas mais. Para grandes casais viver é uma eterna comédia, com seus altos e baixos, mas que termina sempre lá em cima, em cima das nuvens.
Pequenos casais acham que tudo de ruim é normal, que rotina é algo que acontece pra todo mundo, são pessoas de mente pequena que acham que generalizar é a solução dos seus problemas, são pessoas que não olham pra dentro de si mesmas pra ver que o que errado fora pode ter a ver com o que está errado dentro. São pessoas infelizes que acabam, sem querer, por desejar a infelicidade do outro, por querer que o outro compartilhe o seu sentimento, para que, dividindo-o, ele se torne menor. Mas, amor, pequenos casais não sabem que a dor deve ser dividida entre o casal, que no grande casal um entende, compreende e ajuda ao outro e vice-versa.
Sabe o que eu andei pensando também? Que eu aprendi a amar. Que o mundo é lindo quando se ama e que ver o mundo amando é muito melhor do que sendo egoísta sozinha (lembra do que eu disse sobre o egoísmo de te amar?).
O amor pode ser egoísta, mas é tão bom ser egoísta contigo, amor...

"Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo: há muito tempo não cresci o que eu cresci contigo..." Darvin

Sol de outono


Hoje sonhei acordada. Sonhei que andava por um campo de flores coloridas, queria tanto que fosse um campo de morangos, mas esse deixei para trás. O sol batia de leve em meu rosto, fazendo cócegas gostosas, sentia seu beijo tocar minhas bochechas. Um vento frio soprava e o sol, mesmo se esforçando para me aquecer não era suficiente. O frio dominava meu corpo até que vi tuas mãos estendidas. Parei um pouco para me perguntar se deveria segurá-las, mas em seguida, com o frio que fazia, as agarrei forte e me aconcheguei em teu peito quente. Era tão bom sentir teus braços em minha volta, meu sol. Meu mundo era outro. Parecia que o sol havia descido e vencido o frio, essa guerra o frio já não mais ganharia. E depois de acordar acordada do meu sonho sem ter dormido percebi que meu sonho não foi uma mera coincidência.

sábado, 30 de abril de 2011

Another brick in the wall


Tenho me sentido sozinha, tenho me sentido confusa, tenho sentido muita vontade de chorar. Tenho me afastado sem querer de pessoas que me faziam muito bem, tenho saudade de todas elas. Tenho sentido falta de um ombro pra chorar, tenho sentido falta de um "vai ficar tudo bem". Tenho sentido muita falta do que eu era, dos meus desejos, minhas esperanças, minhas vontades. Tenho saudades dos meus problemas que não eram bem problemas, mas que eu transformava em. Tenho sentido falta da dança. Tenho sentido falta da sensação de pisar em nuvens, da sensação de liberdade, da sensação de leveza. Tenho pensado em tanta coisa, tenho andado preocupada e eu sei que quanto mais preocupada pior é, mas está faltando o empurrãozinho daquelas pessoas que tenho abandonado aos poucos, mesmo que sem querer. Tenho me fechado no meu mundinho cada vez mais, os muros dele estão cada vez mais altos. Eu espio pelos buraquinhos do cimento e vejo as pessoas lá fora, sinto tanto a falta delas... E quando volto pro meu mundo vejo o meu futuro, mas o futuro que eu não quero pra mim, pelo menos não agora. E é só isso que eu penso. Talvez o meu presente não valha a pena, mas o meu futuro sim, só não quero que o meu futuro aconteça no presente e que o presente continue assim tão sem graça... A dor ensina. Ensina a sofrer, ensina a saber sofrer e ensina a lidar com a dor. Às vezes até mesmo evitá-la.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Equalize


Enquanto a voz da Pitty entra de leve pelos meus ouvidos, as lágrimas vão descendo pelo meu rosto. Eu sei que mais cedo ou mais tarde tu vai ler isso aqui e vai pensar que estava certo o tempo inteiro... e eu vou te dizer: "outra vez eu não ouvi tuas palavras, você sempre tem razão, como posso me arriscar sem dar ouvidos? teu instinto me querendo sempre bem...", mas é que eu quero sempre que as coisas aconteçam do meu jeito e isso nunca vai acontecer. As coisas nunca são como a gente quer, as pessoas são diferentes, pensam diferente, assim como eu e tu.
Às vezes eu acho que tu já faz parte de mim e por isso mesmo acho que tu deveria pensar como eu e, quando vejo que não é assim, me decepciono. Quando lembro que o mundo real é diferente do meu mundo cor de rosa eu levo um choque e, tu mais do que ninguém sabe isso, meu humor muda do vinho pra água. Tudo contribui pra minha mudança repentina de humor. Meus altos e baixos são constantes, eu não sei lidar com isso e, cada vez mais, vou me afundando nesse profundo mar de sentimentos.
Ainda não sei o porquê de tu não ter me deixado. É completamente ruim pra mim todo esse processo de gradação de humor, mas pra ti deve ser infinitamente pior, pois não há como entender. E se eu não entendo, como tu poderia fazê-lo?
Já te expliquei várias vezes o quanto me sinto impotente perante as coisas e o quanto isso me deixa mal, mas talvez tu não entenda (o que seria uma das raras coisas referentes a mim que tua compreensão não abrange) o quanto isso me deixa frustrada. O quanto me sinto impotente ao não conseguir cumprir uma meta minha, não importa o quão insignificante seja (desde cronogramas de estudo a desejos), ao não conseguir controlar mudanças que de qualquer jeito iriam ocorrer, ao perceber os erros da sociedade e não poder fazer nada perante a isso, ao ver os erros que existem na educação e não poder corrigi-los, ao não concordar com métodos de ensino que meus professores utilizam e não poder fazer absolutamente nada a não ser estudar por fora outras visões que não são dadas.
Ando inconformada com tantas coisas que só se acumulam entre meus sentimentos de impotência e ansiosidade. Ver a resolução pra tudo e saber que as coisas não são tão simples de serem resolvidas, saber que a teoria nunca é igual a prática me decepciona. Me decepciona a ponto de contribuir pra minha desilusão e acima de tudo pra minha depressão que vem se acumulando durante todos esses anos. Já disse que a felicidade me deprime?
Quero acima de tudo pedir desculpas por tudo isso. Eu me esforço ao máximo pra te poupar de tudo, mas sei que não é suficiente, sei que eu transpareço por completo todas essas coisas e sei que tu me lê tão facilmente quanto lê um livro, que está escrito com todas as palavras. Tu me lê nas entrelinhas. E quando tu disse que eu estava na tua frente prestes a chorar, eu estava mesmo, mas o orgulho não me deixa dizer com todas as palavras que tu tá certo. Lembra quando eu disse que eu só sei me expressar escrevendo? Está aqui o que meus olhos queriam te dizer quando se enchiam de lágrimas.
Quero minhas 48 horas diárias, será que é tão difícil a tecnologia acompanhar minhas necessidades?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Depoimento de um amor inacabado(vel)


Hoje reservei alguns minutinhos do meu tempo só pra escrever o quanto tu significa pra mim. É óbvio que não conseguirei expressar tudo em tão poucas palavras (e nem o seria capaz em muitas), mas com o pouco talento que tenho tentarei expor tudo o que quero.
Amor é uma palavra bem pequena, mas com muito significado e, para mim, depois que te conheci (nessa tua nova versão, como tu mesmo diz sobre mim), ela adotou outro sentido. O meu conceito de amor era amplo, era um pouco abstrato e depois de te ter, isso mudou. O amor agora se restringe a ti. Tu és meu sentido restrito de amor. Portanto amor agora é também uma pessoa e não mais somente um sentimento. Amor era um sentimento distante, uma idealização de uma vida plena, agora isso se resume à minha vida, ao meu dia-a-dia.
Junto com esse sentimento, se fez presente a felicidade, mas a minha também é diferente das outras (tu sabes como ninguém que em minha vida nada pode ser comum). A minha felicidade transborda os limites de uma felicidade qualquer, é algo que ultrapassa qualquer designação, qualquer fronteira pré-estabelecida, não que o conceito de felicidade seja algo concreto, mas essa transpõe todos os meus outros sentimentos parecidos e por isso a considero diferente.
O Amor e a Felicidade fazem da minha Nova Vida uma perfeição. Há algum tempo eu sonhava com príncipes encantados, cavalos brancos, vestidos armados, coroas, fadas madrinhas... meu mundo idealizado era um conto de fadas, mas, atualmente ele é muito melhor do que isso, ele é simplesmente cor de rosa e o melhor de tudo: não há sequer um evento trágico (e se há é facilmente contornado)!
Minha imensa habilidade de fazer uma "tempestade em um copo d'água" aos poucos está se amenizando com a tua imensa calma e visão positiva das coisas. Portanto meus problemas não mais existem, são apenas pequenos obstáculos que com um leve desvio de caminho (ou uma pequena destruição) desaparecem. Tua indecisão frente a certas coisas me fazem pensar mais sobre a vida e sobre as decisões que tomo sem ao menos refletir sobre elas. E, além de tudo, tua carência me traz algo que jamais pensei que poderia necessitar, de amor, mas não qualquer amor e sim o amor verdadeiro.
Talvez seja ignorância de minha parte o uso de tal clichê, mas não há em minha mente outra forma de descrever o que tu significas pra mim além de completude. Sim, tu me completas. O que falta em mim eu posso encontrar em ti e isso é o que me mantém. Minhas bases, meus alicerces se tornaram mais fortes quando tu chegaste no meu mundo. O que sinto já foi expresso por Nando Reis: "Não sei se o mundo é bom, mas ele está melhor desde que você chegou e explicou o mundo pra mim".
Ainda tenho muito o que aprender contigo, mas já posso dizer que tu me ensinaste muita coisa nesses pouco mais de três meses em que estamos juntos. Tenho muito a te agradecer por tornar minha vida uma comédia romântica com final feliz (ou quem sabe feliz, mas sem final?). Em último lugar, mas não menos importante (e muito longe disso) eu gostaria de dizer que nada nesse mundo pode mudar o que eu sinto.
Eu te amo.

Abri os olhos


Às vezes eu acho que lidar com a felicidade é mais difícil do que lidar com a tristeza. Ser triste pra mim é mais fácil, não estou acostumada com tanta felicidade. Tenho medo de não saber controlar esse sentimento corretamente e acabar desviando da maneira errada, o que algumas coisas me fizeram ver ultimamente. Aos poucos percebo o quanto essa minha falta de experiência em todos os sentidos me fazem falta, me causando alguns prejuízos. Talvez eu consiga, com o tempo, administrar melhor tamanho sentimento e, melhor ainda, sem que haja prejuízo em qualquer âmbito que seja. Não que esteja descontente com a minha felicidade, isso seria uma inverdade, já que tantas vezes expressei o quanto me sinto bem com essa situação, mas estou sim descontente com algumas consequências que tudo isso me traz.
É como se eu colocasse muitas formigas em um formigueiro e acabasse transbordando, levando algumas formigas (azuis ou brancas) pro caminho errado, mas de certa forma esse formigueiro se sente cheio, quente, habitado e confortado, o que faz com que os caminhos que não deveriam ser tomados sejam ignorados, surgindo, assim, prejuízos.
Não cabe a ninguém julgar se o que estou fazendo é certo ou errado, acho que quem deve ter consciência disso sou eu e, pouco a pouco eu vou me dando conta de tudo que eu tenho que mudar. É claro que não cabe só a mim que essas mudanças sejam feitas, mas prometo a mim mesma que tentarei mudar. Tentarei tornar minha vida cada vez melhor e, tentarei indicar às formigas o caminho certo a seguir.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Secrets


Há algumas horas me senti preocupada, com medo, ansiosa e por pouco não derramei as lágrimas que eu sabia que tu estava esperando, mas, amor, tu sempre foi meu ponto de referência e não ia ser hoje que isso ia mudar. Vi teu semblante preocupado, mas ao mesmo tempo mais tranquilo que o meu e pude me acalmar. Confio tanto em ti, confio tanto nas tuas palavras, nas tuas ações. Posso dizer que confio mais em ti do que em mim mesma, de certa forma. Mesmo que não tivesse motivos para confiar em ti nessas situações eu confiaria e não sei exatamente o porquê, mas talvez seja porque eu te amo e acredito que a base do amor seja a confiança.
Embora tu mesmo já tenha me dito para que eu não confie tanto assim em ti é impossível, amor, porque tu és realmente o meu alicerce e se eu não confiar em ti como poderei me erguer? Como é que a minha casa poderia se fixar em uma base não confiável? Tu já me deste vários indícios de que posso confiar em ti. Posso não concordar com algumas coisas, mas sei que tu sempre sabe o que está fazendo, tu não é mais uma criança, amor. E agora posso dizer que nem eu.
Me tornei adulta com tantas novas preocupações, com tantos problemas que eu tenho que resolver sozinha e não posso mais contar com a ajuda dos meus pais e, de qualquer jeito, chorar não vai adiantar nada. Tenho pensado, amor, que eu tenho que ser mais forte, tenho que lidar melhor com tudo isso, aprender a superar e não me deixar abalar por pequenos (ou até mesmo grandes, não é mesmo?) obstáculos na minha frente. Eu devo aprender a contorná-los, passar por cima ou então destruí-los.
Posso dizer que fiz tudo o que pude pra destruir meus problemas hoje e é por isso que assim que colocar a cabeça no travesseiro dormirei tranquila, sem peso algum na consciência. E quando eu te encontrar amanhã, a primeira coisa que quero te dizer é que te amo.
E se, mesmo com tudo isso, nada der certo, será um errado muito bonito, amor. Porque é amor. E feito de amor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Layout II

Mudou minha vida pra melhor. Te amo.

domingo, 10 de abril de 2011

Layout


Há muito que eu deveria ter trocado esse visual, minha vida é outra desde que tu chegaste, o mundo é outro, cada vez mais instigante, cada vez mais misterioso. Quero descobrir todos os mistérios dele ao teu lado. Quero que tu me mostre tua visão do mundo, quero te mostrar como o vejo. O blog era e ainda é uma válvula de escape dos meus problemas, mas hoje em dia os problemas não fazem mais parte da minha vida. Os que ainda existem eu relevo porque tu existe na minha vida. Quero te dizer que a melhor coisa do mundo é estar do teu lado e eu já disse que poderia morrer a qualquer instante desde que tivesse teus braços envoltos em mim, desde que tivesse tua respiração quente no meu pescoço, desde que tivesse tua voz grave soprando meus ouvidos, como uma doce melodia que eu não consigo esquecer. É pouco dizer tudo isso. É pouco pra expressar tudo o que tu significas pra mim. Agora tu és minha válvula de escape. Tu és meu mundo. Tu és meu mistério a ser revelado. Embora possa parecer clichê, tu és minha razão de viver.
Um dia me disseste que relações entre duas pessoas só funcionam quando elas tombam pro mesmo lado, porque quando elas tombam pra lados opostos acabam se afastando. A dor nos une cada dia mais. Eu sei como te apoiar nos teus tombos porque antes de tu cair eu já estava lá embaixo esperando pra te segurar e vice-versa. A vida é inexplicável, amor, mas sabe que no fim tudo dá certo, se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim (Fernando Sabino). E sabe? Sinceramente eu queria que desse tudo errado somente pra ser eterno, pra ter por que te segurar, por ter motivos pra querer viver e descobrir o que virá depois do errado.
Já tive muitos erros na minha vida, mas depois da chuva vem sempre o pôr do sol e tu és o meu sol. Às vezes eu penso e vejo que tudo se encaixa, por que tu deveria ser o meu pôr do sol? Por que tantas vezes vimos o pôr do sol juntos sem querer? Por que as coisas simples do teu lado são melhores? Por que tantas coincidências? Será que finalmente descobrir o que é viver? Descobri o que é ser feliz?
Sabe o que mais eu quero te dizer? Quero te dizer que te amo e que sou eternamente grata por todos esses momentos que tenho passado ao teu lado e também por todos aqueles que ainda irei passar. Tu é meu farol, amor, em todos os sentidos.

terça-feira, 29 de março de 2011

TPM


Coisas que me irritam: barulhos (plástico, carros, buzina, música, vozes, sinais...), minha mãe comendo como uma porca, presenças injustificadas, presenças indesejadas, bagunça, falta de vontade, ignorância, quando as coisas não saem do jeito que eu quero ou do jeito esperado, ser sociável, cumprimentar as pessoas, omissões, faltas, conversas, gritos, erros, intromissões, desleixos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Evolução de senti(mentos)r


Gosto quando tu me lê. Gosto quando tu me adivinha. Gosto quando tu me devora pelos olhos. Gosto quando tu me nina. Gosto quando tu faz planos pro nosso futuro. Gosto de ti. Gosto muito. Gosto do teu desgosto. Gosto de tuas expressões. Gosto de passar a mão pelo teu rosto e observar cada pequeno detalhe. Gosto de tuas sardas, tão pequenas, tão imperceptíveis. Gosto de teus braços, principalmente quando envoltos em mim. Gosto da tua compreensão e gosto da tua paciência. Gosto da tua completude (a que me completa). Gosto das tuas atitudes. Gosto da tua demora, do teu enrolar. Gosto da tua preguiça e da tua indecisão. Gosto das tuas certezas tão incertas e de tuas incertezas tão certas. Gosto de passar as mãos pelos teus cabelos e bagunçá-los o máximo possível. Gosto da tua cara de desaprovação e gosto da tua expressão de brabeza. Gosto de me sentir pequena do teu lado. Gosto de ser frágil por alguns instantes. Gosto do teu zelo, do teu preocupar-se. Gosto de quando tu me cuida, mas também gosto de te cuidar. Gosto de ser teu neném. Gosto do teu cheiro e do teu ser dentro de outros seres, inanimados, mas pra mim com tanta vida. Gosto do teu experimentar. Gosto da tua coragem, coragem de entrar no meu mundo e por os dois pés de uma só vez. Gosto de te ter num mundo que antes era só meu. Gosto de dividir contigo meus pequenos prazeres do dia-a-dia. Gosto de viver contigo o que ainda não vivi com ninguém. Gosto de imaginar coisas novas que podemos fazer juntos. Gosto de planejar toda tua vinda. Gosto do teu jeito. Gosto das tuas surpresas não tão surpresas assim. Gosto de viver te tendo ao meu lado. Gosto do teu riso tão singelo e do teu olhar triste que me diz muitas coisas. Gosto do teu jeito de mentir que acaba nunca mentindo pra mim. Gosto de te adivinhar. Gosto de te ler. Gosto de te devorar pelos olhos. Gosto de te sentir. Gosto do teu colo. Gosto de ti. Gosto de te amar. Te amo.

...coração chora baixinho...


Nosso amor tem sabor de literatura, tem um toque de romance, uma pitada de comédia e drama a gosto. Uma receita gostosa que eu pedi pra ser inventada e que chegou melhor do que a encomenda. Um amor sem palavras, mas com muito a dizer. Sorrisos silenciosos e compreensão imediata. Olhares tristes e abraços apertados. Nosso amor é assim, instantâneo. É olhar nos seus olhos e o coração bater mais forte. É lembrar dos tantos quilômetros e sentir a lágrima se formar. É contar os segundos pra poder lhe ter novamente. É lembrar de você a todo momento. É sorrir ao lembrar que lhe tenho. É procurar você em todos os lugares e esquecer do único lugar que eu sempre vou encontrar. Aqui dentro. No meu coração.

domingo, 13 de março de 2011

Hoje eu acordei feliz :)




Tem dias que a gente sente as coisas. Meu dia não estava muito bom, mas eu tava feliz. Mal podia conter a felicidade dentro de mim. Meu sorriso explodia do rosto e eu não sabia o porquê. E então, quando eu me perguntei tu me ligaste dizendo que estava me esperando. Aquela saudade que tava guardada e escondida no meu peito deu as caras e, ao mesmo tempo, o sorriso que tava no meu rosto aumentou significativamente. Se tu soubesse o quanto eu me sinto bem do teu lado...


terça-feira, 1 de março de 2011


Sempre fui dessas pessoas diferentes. Enquanto no inverno todos usavam cores escuras, meu moletom preferido era amarelo e minha calça rosa choque. Sempre fui daquelas pessoas incomuns. Meu cabelo era rosa. Gostava de me destacar por ser diferente. Mas cai num clichê e acabei me apaixonando pelo meu melhor amigo. Agora meu inverno, apesar de tentar virar escuro, está mais colorido. Meu mundo tem todas as cores e a cada dia fica mais colorido. A única cor escura tem um nome: saudade.



Te amo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Eu te amo?


Como poderia eu imaginar que as coisas mudariam tanto em tão pouco tempo?