sexta-feira, 5 de novembro de 2010

No mundo mágico das lagoas...


Passei pela frente daquela casa, voltaram as borboletas na barriga junto com a notícia que eu recebi, coincidência? Veremos quando você voltar. Passa-se um filme em minha mente de tudo o que passamos juntos. Tudo o que (não) vivemos ainda está guardado no fundo do meu coração, onde guardo, num baú a sete chaves, sua última chance. Dor? A maior da minha vida, mas o amor é maior. Sim, sinto algo por ti que nunca senti igual por ninguém. Talvez muitos dos meus amores sejam paixões passageiras (ou duradouras), mas você continua aqui depois de oito anos a esperar. Guardo comigo suas feições, seu jeito, sua risada, sua timidez. Guardo comigo lembranças de um passado dolorido, mas nostálgico. Gosto de lembrar seu jeito, gosto de lembrar seu sorriso, seus dentes separados, um charme a mais, é claro. Gosto de lembrar suas piadas que podiam não ter graça, mas pra mim todas eram motivo para rir. Você era o motivo do sorriso no meu rosto durante todos aqueles longos cinco anos. Meu motivo para acordar e levantar da cama. Como era bom andar por todas aquelas quadras em silêncio do seu lado, só por estar do seu lado. Como era bom ouvir sua voz conversando com alguém, ouvir sua risada escandalosa que me fazia rir, guardar aquilo pra mim em forma de retribuição por tanto amor que lhe devotava. Ainda guardo as fotos, os recados, os bilhetes e as cartas. Ainda penso que poderia ser coincidência, mas lembro daquela música que dizia "se isso não é amor, o que mais pode ser?", sim, eu aceitaria seu jeito de qualquer maneira, você poderia ser como realmente é comigo, não me importaria nem um pouco. Tenho medo que eu pra você seja apenas mais uma, ou talvez que me esqueças algum dia, o que pode ser que já tenha acontecido, mas fico feliz por saber que um dia você, sinceramente ou não, retribuiu o que sentia (e sinto?). Ok, seu bônus está guardado até o momento que você mereça de verdade, amo você.



Você vai voltar! Yes!

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