sexta-feira, 2 de abril de 2010

O destino da fragilidade.

Muitas vezes, sem explicação alguma, entre mil desastres me deparo com a mesma questão: a fragilidade da vida.
Sempre vem à minha mente uma cena que não presenciei, mas que me marcou: a menina com a boneca na mão sendo atropelada e seu sapatinho caído no chão. Não, ela não morreu, mas supondo que sim, ela iria embora e seu sapatinho continuaria intacto no chão. Por poucos segundos em que soltou a mão de sua mãe agora estava naquela situação.
São pequenos atos, pequenos contratempos que levam a humanidade a alguns desses tantos desastres que todos os dias podemos tomar consciência ao assistir ao jornal na televisão.
É por essência principalmente desse motivo que me flagro todos os dias, nem que seja por um instante, a pensar sobre minhas decisões. Pequenas decisões me levam a grandes destinos. E tenho medo de que destinos sejam esses.
Sei que é bom agir por impulso, sem pensar no amanhã, mas ainda levo em conta a cautela. Sejamos livres, mas com responsabilidade. Sejamos espontâneos, mas cuidadosos.
Viver a vida intensamente, em todos os seus detalhes, mas nunca esquecendo do pé no chão.

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