sexta-feira, 4 de junho de 2010

...butterfly, fly away...


Eu estava acostumada a estar apaixonada e de repente tudo se acaba como num passe de mágica. Meu mundo não é mais tão colorido, meus dias não tem mais graça, minha vida não tem mais sentido. A paixão me traz uma força a mais pra viver, um incentivo bem grande e quando eu perco isso meu mundo desaba. Gosto de conviver com as eternas borboletas no estômago, gosto de ter alguém por quem meu coração bata mais forte só de ver, gosto de mesmo não sendo correspondida, "gostar" de alguém. Meu mundo, antes rosa, agora é preto, marrom, cinza. Cadê a taquicardia? A falta de ar? A felicidade sem motivo? Sumiu. Acabou. Tenho que aprender a conviver com isso, ou melhor, sem isso. Tenho que aprender a ser feliz sozinha. Como uma vez escreveu Mário Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você." Frequentemente essa frase se funde entre meus pensamentos, mas nunca consigo colocá-la em prática. Talvez seja hora de começar a tentar. Talvez seja a hora de deixar de ser a borboleta pequenina e feiticeira.

"Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira, ando no meio das flores procurando quem me queira." Marisa Monte.

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